quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Veja o jogo de capoeira:



 

Veio da África!

Saiba como a cultura africana influenciou a brasileira:

O Brasil importou da África palavras, bichos, instrumentos musicais e até frutas, como a banana; saiba mais a seguir:

Batucada Sabe o que é um agogô? Uma dica: dê uma olhada na bateria de uma escola de samba! Adivinhou? É um dos instrumentos que vieram da África e que são usados em estilos diferentes de música.

Berimbau ◗ tradicional da capoeira.

Caxixi ◗ pequena cesta de palha e couro, usada como chocalho.

Agogô ◗ é um instrumento feito de metal.

Reco-reco ◗ é um pedaço de bambu cheio de talhos, que produz som com uma vareta.



Você sabia que...


 
Em vários países da África se fala português? É que Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau foram colonizados por portugueses.

Em 20 de novembro se comemora o Dia da Consciência Negra?




Mistura de palavras
 


Veja como surgiram algumas palavras da língua portuguesa, inspiradas no idioma africano:


Cafuné ◗ Kifunate - Significa algo como “torcer a cabeça” e virou algo como um gesto de carinho.


Quindim ◗ Kénde - Era o nome de um pudim feito com milho ou mandioca.


Banguela ◗ Benguela - Era uma cidade de Angola, de onde, no passado vieram para o Brasil alguns escravos sem dentes.


Moleque ◗ Moleke - Vem do termo moleke e é o mesmo que menino.


Caçula ◗ Kasule - Em certas regiões da África, é como as pessoas se referem ao filho mais novo.

Samba ◗ Semba É uma dança tradicional de povos de Angola.


Caçamba ◗ Kisambu - Para certos povos africanos, kisambu era um cesto grande.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cultura Afro-Brasileira


 
A cultura negra chegou ao Brasil por meio dos escravos africanos trazidos para cá na época do Brasil Colônia, ou seja, do período colonial. A cultura europeia, tida como branca, predominava no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas, chamadas de quilombos.

Lá, nessas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de
dança típica, era praticada para ser usada contra os inimigos (senhores de engenho).

Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a europeia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.

O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, o coco, a banana, a pimenta malagueta, o café são produtos oriundos das terras africanas.

Uma coisa que chama a atenção é a alegria do povo afro-brasileiro. Além da capoeira, que já é comum em várias partes do Brasil, mas enfaticamente no
estado brasileiro da Bahia. Os negros trouxeram estilos diferentes no quesito de moda e estilo. Sempre baseado nas culturas dos ancestrais, aderem penteados interessantes, como os dreadlocks, da cultura rastafári; o cabelo black power; os trançados; com balangandãs (veja mais informações sobre penteados de cabelo e dicas de cortes de cabelo), dentre outros.

Na música, como foi dito no parágrafo anterior, o samba (veja tudo sobre as
escolas de samba do Rio) é bem marcante da cultura brasileira, o que é uma herança dos afro-brasileiros. O estilo musical nasceu em meados da década de 1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a criação de outros ritmos, tais como: o
samba enredo, o samba de breque, o samba canção e a bossa nova.

O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda (confira informações adicionais no site
Umbanda e Orixás), macumba, omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. Na época do trabalho escravo,  para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso, se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.

A cultura negra é algo que influenciou, não só o Brasil, mas diversas nações usufruem da pluralidade do movimento negro. Nos Estados Unidos, o estilo dos negros é bem característico, pois, lá, há uma diferenciação ainda – no Brasil, isso é bastante sutil. O rap e hip hop são, digamos assim, elementos que fazem parte do cotidiano do povo negro. Quem já assistiu o filme do cantor Eminem (8 mile) há de concordar.

Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de
racismo no Brasil, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra-se da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.
http://negros-no-brasil.info/mos/view/Cultura_Negra_/






google imagens
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Integrantes

Igor Oliveira Matos n° 09

Eduardo Curty Cosendey n° 06

Leonardo C. de Nobrega n° 14

Victor Chaves n° 32

Rafael Moreira n° 25

Disciplina: Geografia

Professora: Alda Maria e Roberta

9° ANO: D


segunda-feira, 13 de maio de 2013

África

A população da África é de mais de 800 milhões de habitantes, distribuídos em 54 países e representando cerca de um sétimo da população do mundo. Na parte norte do continente, inclusive no Saara, predominam os povos caucasóides, principalmente berberes e árabes. Constituem aproximadamente a quarta parte da população do continente. Ao sul do Saara, predominam os povos negróides, cerca de 70% da população africana. Na África meridional, existe uma concentração de povos khoisan, san (bosquímanos) e khoikhoi (hotentotes). Os pigmeus concentram-se na bacia do rio Congo e na Tanzânia. Agrupados principalmente na África meridional, vivem 5 milhões de brancos de origem européia.
Na África, falam-se mais de mil línguas diferentes. Além do árabe, as mais faladas são o suaíle e o hauçá. As principais famílias ou grupos idiomáticos são o congo-cordofanês, o nilo-saariano, o camito-semítico ou afro-asiático e o das línguas khoisan.
O cristianismo, a religião mais difundida, e o islamismo são as principais religiões. Cerca do 15% dos povos africanos praticam religiões animistas ou locais. Grande parte da atividade cultural africana concentra-se na família e no grupo étnico. Com a intensificação do nacionalismo, a cultura tradicional africana teve recentemente um importante ressurgimento. Abaixo são apresentados alguns índices relativos à população do continente, juntamente com o ano a que se referem.
 
 
                                                             
wikipedia

quinta-feira, 9 de maio de 2013


Na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo alguns destes povos e suas principais características culturais.

O povo Bérbere

Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc.
Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.
Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.

Os bantos

Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.
Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente.
Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobravam impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.


Os soninkés e o Império de Gana

Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.
Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.